Essa nova tendência do mercado já possui milhões de adeptos, mas deve ser utilizada com cautela.
Desde o início da pandemia da Covid-19, os pagamentos por aproximação se tornaram uma das novas formas prediletas dos brasileiros de realizar transações monetárias. A princípio, era um recurso atrativo por evitar qualquer contato desnecessário, garantindo que somente o consumidor tocasse no seu cartão e fizesse a compra, sem nem precisar digitar sua senha. Com o tempo, as pessoas foram aderindo mais à ideia, devido a alta praticidade e rapidez do processo.
Um pagamento por aproximação pode ser feito de diversas formas, até mesmo com um smartphone através de carteiras digitais, mas o método mais utilizado ainda é com cartões de crédito. Um levantamento realizado pela Mastercard mostra que 88% dos brasileiros que utilizam o método acham ele mais conveniente do que usar dinheiro físico, 82% acham mais rápido e 78% pensam ser mais seguro que as demais opções. É fato que as pessoas estão cada vez menos usando dinheiro para pagar suas compras, mas essa seria a evolução de uma alternativa já consolidada.
Para isso, é necessário que o cartão, celular ou a maquininha de cartões possuam tecnologia NFC (Near Field Communication), um recurso que permite a transmissão de dados sem a necessidade de fios, cabos ou encaixes. Já não é algo tão inédito, então praticamente todo smartphone que foi lançado de uns dois anos para cá já conta com a função, assim como as máquinas de pagamento por cartões. No geral, existem mais prós do que contras em aderir à prática, mas evidentemente também se faz necessário tomar alguns cuidados.
As principais vantagens giram em torno da praticidade. O pagamento por aproximação torna dispensável a necessidade de andar com dinheiro físico, além de agilizar todo o processo e deixá-lo mais fácil para ambas as partes. Além disso, também é seguro, já que possui uma criptografia própria para cada transação e não fornece nenhum dado do cartão para quem está recebendo, além de evitar que o comprador digite a senha em público.
As desvantagens estão mais relacionadas à desonestidade das pessoas. Um exemplo é que o vendedor pode colocar um valor muito acima daquele que deve ser pago e tentar se aproveitar da falta de atenção do cliente; a pessoa, sem perceber, acaba aproximando o cartão e pagando muito mais do que deveria. Outra situação de risco é em caso de perda, pois qualquer um que encontrar o cartão poderá utilizá-lo mesmo sem saber a senha, por isso é importante bloqueá-lo assim que notar sua ausência.
De qualquer forma, o futuro está nos pagamentos por aproximação, e a tendência é que cada vez mais pessoas passem a utilizar esse recurso com frequência.